
o projeto apresentava uma necessidade de acesso das pessoas dos bairros dos fundos dos trilhos para detro do complexo cultural, a recuperação da antiga companhia de fiação e tecidos.
para fazer esta ligação, existe no meio do caminho, uma estrada de ferro, mais que isso, quatro trilhos, de trem de carga.
fazer com que pessoas em geral cruzassem este espaço, parecia uma idéia completamente distante. os trilhos tinham se tornado uma barreira, assim como já são considerados por alguns autores, por atrapalharem o fluxo dentro da malha urbana.
depois de várias acessorias, e de muitas conversas com o próprio projeto, decide tranformar esta condicionante em partido arquitetônico. e porque não? se além da barreira física que são estes trilhos tenho um desnível da calçada até as margens da linha férrea, nada podia ficar mais nítido que isso.
o projeto acaba de se tornar um novo personagem, de recuperação dos antigos galpões à um complexo com um parque às margens da linha férrea, que também vai atender à população e com uma travessia subterrânea, com área de galerias.